O Ministério da Saúde realiza neste sábado (2.mar.2024) o “Dia D” contra a dengue no país diante da explosão de casos. O objetivo é eliminar focos de mosquito espalhados pelas cidades. Agentes de saúde farão visitas às residências e orientarão a população.
Até a sexta-feira (1º.mar), o país contabilizava 1.038.475 casos da doença e 258 mortes. Os Estados do Acre, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina, além do Distrito Federal, já decretaram emergência de saúde pública.
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O tema da ação do governo é “10 minutos contra a dengue” e conta com a mobilização de Estados, municípios e autoridades sanitárias.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse nesta semana que a mobilzação seria para monitorar de perto o que está acontecendo em diferentes partes do país. “[Será] um momento de atenção do país, de atenção das autoridades sanitárias, do Ministério da Saúde, de um monitoramento muito próximo ao que está acontecendo nas diferentes regiões, estados e municípios”, afirmou a jornalistas.
O Distrito Federal é a unidade da Federação com a maior incidência de casos. São de 3.648 infectados a cada 100 mil habitantes. No total, 102.757 casos prováveis e 77 mortes foram registrados na capital do país.
Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Goiás completam o ranking dos 5 Estados com maior grau de incidência.
A vacinação contra a dengue começou em fevereiro de 2024 e é destinada a crianças de 10 e 11 anos. Até o fim deste ano, a vacinação com a Qdenga, nome comercial do imunizante, será ampliada para adolescentes de 12, 13 e 14 anos que moram nos 521 municípios.
O impacto do imunizante no atual cenário, no entanto, deve ser insuficiente para conter a propagação da doença. Além da baixa quantidade de vacinados, as 2 doses são aplicadas num intervalo de 3 meses. Até que toda população passível de imunização receba o ciclo completo, é provável que já tenha ocorrido o arrefecimento da onda.
