Os Estados Unidos realizaram neste sábado (2.mar.2024) o 1º envio aéreo de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, segundo oficiais do governo norte-americano ouvidos pela agência de notícias Reuters.
O oficial, que manteve condição de anonimato, afirmou que a entrega foi realizada por meio de 3 aviões do tipo C-130, que levaram mais de 35.000 refeições aos civis.
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A medida foi tomada 2 dias depois de ataque israelense na Faixa de Gaza matar pelo menos 112 pessoas que esperavam pela entrega de alimentos no território, segundo a Al Jazeera.
No mesmo dia, Biden se pronunciou sobre o ataque. O democrata declarou que “as pessoas estão tão desesperadas que pessoas inocentes foram apanhadas em uma guerra terrível, incapazes de alimentar suas famílias e você viu a resposta quando tentaram obter ajuda”.
A intenção de enviar ajuda aos palestinos foi discutida durante reunião bilateral com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, na 6ª feira (1º.mar). Biden afirmou que se juntaria a países como a Jordânia no envio de comida e outros suprimentos à Gaza.
Informações da Al Jazeera mostram que até a 6ª feira (1º.mar) pelo menos 30.228 pessoas foram mortas em Gaza desde o início do conflito, em 7 de outubro de 2023. Destas, 12.300 são crianças e outras 8.400 são mulheres. Em Israel, as mortes somam 1.139.
Além do envio de suprimentos, o chefe do Executivo norte-americano também afirmou no encontro com Meloni que iria “insistir” para que Israel facilite o acesso a mais rotas e a chegada de mais caminhões de ajuda aos palestinos. “A verdade é que a ajuda que flui para Gaza está longe de ser suficiente neste momento. Não é nem de longe suficiente”, disse.
A declaração de Biden, no entanto, foi desencontrada. Ele confundiu 2 vezes Gaza com a Ucrânia, dizendo que continuaria buscando “abrir vias para a Ucrânia [sic], incluindo a possibilidade de um corredor marítimo para fornecer grandes quantidades de assistência humanitária”. O erro foi retificado pela Casa Branca, que publicou as falas de Biden na íntegra com a correção.
