O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confundiu na 6ª feira (1º.mar.2024) a Ucrânia com a Faixa de Gaza ao anunciar o envio de ajuda humanitária à região do Oriente Médio. Durante pronunciamento ao lado da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, o presidente disse que os Estados Unidos forneceria suporte aos palestinos por via aérea à Ucrânia, quando, na verdade, o apoio será enviado à Gaza.
“Nos próximos dias, nós vamos nos juntar aos nossos amigos na Jordânia para fornecimento aéreo de alimentos e suprimentos adicionais para a Ucrânia e continuar a abrir outros caminhos para a Ucrânia, incluindo a possibilidade de um corredor marítimo para entregar grandes quantidades de assistência humanitária“, disse Biden.
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Logo antes da declaração, o norte-americano estava falando sobre a guerra na Ucrânia com a premiê italiana e a agradeceu pelo suporte ao país em embate com a Rússia. Depois do pronunciamento, um porta-voz do governo confirmou a jornalistas que Biden se referia ao território palestino e não à Ucrânia. O equívoco também foi retificado na transcrição do discurso publicada pela Casa Branca.
Além do envio de suprimentos, o chefe do Executivo norte-americano também afirmou no encontro com Meloni que iria “insistir” para que Israel facilite o acesso a mais rotas e a chegada de mais ajuda aos palestinos. “Não há desculpas porque, a verdade é, o auxílio voando para Gaza não é nem de perto o suficiente”, disse.
O anúncio de Biden sobre a entrega de auxílio humanitário se deu 1 dia depois que 112 palestinos foram mortos e outros 750 ficaram feridos por causa de um ataque das Forças de Defesa de Israel a um grupo que esperava a chegada de caminhões de ajuda humanitária. O envio aéreo do 1º lote de suprimentos foi realizado neste sábado (2.mar). A entrega se deu por meio de 3 aviões do tipo C-130, que levaram mais de 35.000 refeições aos civis.