A OpenAI repudiou na 3ª feira (5.mar.2023) alegações feitas pelo empresário Elon Musk de que a empresa passou a “desenvolver inteligência artificial para fins lucrativos”.
Musk foi um dos fundadores da OpenAI e fez parte do conselho da empresa de 2015 a 2018. Os demais criadores da companhia afirmaram que Musk teria colaborado só com US$ 45 milhões dos US$ 1 bilhão inicialmente prometidos.
Os representantes da OpenAI, criadora do ChatGPT, afirmaram que quando o bilionário ainda fazia parte da empresa, ele havia solicitado domínio total sobre as operações, propondo uma fusão com a sua própria companhia Tesla, fabricante de veículos elétricos.
Quando a proposta de Musk foi recusada, ele teria retido o seu financiamento, afirmando que as chances de sucesso da OpenAI eram zero.
Após ter deixado o projeto, em fevereiro de 2018, Musk afirmou estar em busca de uma ferramenta de inteligência artificial que pudesse concorrer diretamente com o Google.
Atualmente, ele processa a OpenAI por “quebrar o acordo de fundação da empresa de inteligência artificial ao dar prioridade ao lucro sobre os benefícios para a humanidade”.
Em defesa, a OpenAI declarou que a palavra “open” (aberto, em inglês), significa que, depois de desenvolvida, a inteligência artificial será democrática. Por outro lado, afirmou que não pretende compartilhar suas metodologias.
Nesta 4ª feira (05.mar), Elon Musk disse em seu perfil no X (antigo Twitter) que encerrará o processo contra a OpenAI se a empresa alterasse seu nome para “ClosedAI”. O bilionário ainda declarou: “A OpenAI está vivendo uma mentira”.