Os países que integram a UE (União Europeia) concordaram nesta 5ª feira (1º.fez.2024) com o envio de um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de € 50 bilhões (cerca de R$ 268 bilhões). As negociações chegam ao fim depois de meses de oposição da Hungria e em meio a um impasse que ameaça o envio de mais recursos pelos EUA a Kiev.
A decisão foi tomada durante reunião extraordinária do Conselho Europeu, em Bruxelas, para a revisão do orçamento de longo prazo do bloco (2021-2027). Desta vez, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, concordou em assinar.
“Temos um acordo”, anunciou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em post no X. “Isto garante um financiamento constante, de longo prazo e previsível para a Ucrânia”, completou. Também segundo Michel, a UE “está assumindo a liderança e a responsabilidade no apoio à Ucrânia. Sabemos o que está em jogo”.
Ao mesmo tempo da reunião do Conselho Europeu, agricultores protestam do lado de fora. Eles pedem o afrouxamento de regras ambientais e são contra acordos comerciais como o que está sendo costurado com o Mercosul.
Orbán manifestou seu apoio aos agricultores em vídeo publicado na noite de 4ª feira (31.jan) no X. “Vamos defender a voz do povo! Mesmo que os burocratas de Bruxelas nos chantageiem”, escreveu na legenda.
Back in #Brussels. We will stand up for the voice of the people! Even if the bureaucrats in Brussels blackmail us. #FarmerProtests pic.twitter.com/9Zws6ek9Hc
— Orbán Viktor (@PM_ViktorOrban) January 31, 2024
