A SpaceX e o CEO, Elon Musk, enfrentam um processo movido por um grupo de 8 engenheiros, composto por 4 mulheres e 4 homens. Eles alegam ter sido demitidos ilegalmente depois de levantarem preocupações sobre assédio sexual e discriminação de gênero na empresa. Os advogados registraram o processo no tribunal estadual de Los Angeles nesta 4ª feira (12.jun.2024).
Segundo os engenheiros, suas demissões, ordenadas por Musk em 2022, se deram logo depois deles divulgarem uma carta criticando o bilionário por comentários sexualmente inapropriados nas redes sociais. As informações são do jornal Guardian.
Os ex-funcionários acusam Musk de fomentar uma “cultura sexista generalizada” na SpaceX, onde engenheiras eram frequentemente alvo de assédio e comentários discriminatórios. A empresa negou qualquer irregularidade, defendendo que as demissões foram baseadas em violações das políticas internas.
Paige Holland-Thielen, uma das funcionárias de Musk que moveu o processo, afirmou a partir de seus advogados que o objetivo principal é responsabilizar a liderança da SpaceX e promover mudanças nas políticas internas de trabalho.
Além disso, os engenheiros já estão envolvidos em um caso na NLRB (National Labor Relations Board) dos EUA, alegando que suas demissões violaram seus direitos sob a lei trabalhista norte-americana de defender melhores condições de trabalho. A SpaceX contesta essas alegações, argumentando que os procedimentos da NLRB violam a constituição dos EUA.