Os líderes do G7, reunidos na Puglia, região no sul da Itália, se comprometeram nesta 6ª feira (14.jun.2024) em combater as práticas comerciais da China, consideradas injustas. A cúpula, que reuniu líderes globais, focou nas ações chinesas prejudiciais a trabalhadores e indústrias.
O grupo enfatizou não estar tentando prejudicar a China ou impedir seu desenvolvimento econômico, mas disse que “continuará a tomar medidas para proteger nossas empresas de práticas injustas, para nivelar o campo de atuação e remediar os danos contínuos”, afirmaram os líderes. As informações são da Reuters.
Além disso, o grupo expressou preocupação com o apoio indireto da China à Rússia na guerra contra a Ucrânia, mediante instituições financeiras chinesas que facilitam a obtenção de armamentos.
Na 5ª feira (13.jun), os Estados Unidos impuseram novas sanções a empresas chinesas por fornecerem semicondutores à Rússia, destacando a inquietação com a postura de Pequim em relação a Taiwan e disputas marítimas com as Filipinas. “A China não está fornecendo armas para a Rússia, mas sim a capacidade de produzir essas armas e a tecnologia disponível para fazê-lo, portanto, está de fato ajudando a Rússia”, declarou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Durante o 1º dia da reunião no sul da Itália, os líderes do G7 também se comprometeram em fornecer 50 bilhões de dólares em empréstimos para a Ucrânia, apoiados pelos juros de ativos russos congelados, e prometeram sanções contra entidades que facilitam a Rússia a contornar as sanções sobre seu petróleo.