A farmacêutica chinesa Sinovac anunciou que investirá US$ 100 milhões no desenvolvimento de vacinas no Brasil. O anúncio foi feito depois de uma reunião com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), em Pequim, na China, em 7 de junho.
A Sinovac e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) também anunciaram a intenção de cooperar na pesquisa e desenvolvimento de vacinas para o combate a crises sanitárias. Alckmin celebrou a parceria com a Fiocruz, lembrando que anteriormente a Sinovac já havia colaborado com o Brasil, mais especificamente com o Instituto Butantan.
“Eu tomei Coronavac”, afirmou o vice-presidente, referindo-se ao imunizante da Sinovac contra a covid. “A ciência ajuda o mundo e temos que avançar ainda mais, temos que trabalhar juntos, por isso saúdo a disposição da Sinovac de investir no Brasil”, disse Alckmin.
As duas instituições iniciaram tratativas para fortalecer conjuntamente seus papéis como representantes oficiais de Brasil e China, de modo a tornar mais equitativo o acesso aos imunizantes em território brasileiro.
Durante assembleia da OMS (Organização Mundial da Saúde), que ocorreu em Genebra em maio, os ministérios da Saúde dos Brics reafirmaram compromisso com esta importante iniciativa para a saúde global.
Na pandemia de covid, a Sinovac forneceu a Coronavac para o governo brasileiro. Na ocasião, 110 milhões de doses foram aplicadas no país. Além do Brasil, a farmacêutica chinesa forneceu cerca de 3 bilhões de vacinas para 80 países.