A historiadora e antropóloga Lilia Moritz Schwarcz assumiu na noite de 6ª feira (14.jun.2024) a 9ª cadeira da ABL (Academia Brasileira de Letras) e se juntou aos 39 integrantes da instituição. O evento se deu no Petit Trianon, na sede da ABL, no Rio.
A pesquisadora será uma das 5 mulheres a compor a organização, além de ser a 11ª na história a receber o título de “imortal”. Foi indicada à cadeira depois da morte do historiador e diplomata Alberto da Costa e Silva, que ocupava o espaço na academia.
A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia e o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, estiveram presentes na cerimônia.
“Gostaria muito de seguir os passos do Dr. Alberto da Costa e Silva e cuidar, em 1º lugar, da memória. A ABL é uma instituição fundamental para a memória brasileira. Quero vasculhar os arquivos como ele fazia, contar essa história, sobretudo, mais plural e representativa”, declarou a nova integrante, em comunicado.
De acordo com ela, há uma memória feminina para ser trabalhada e explorada na pesquisa histórica do país, o que será abordado no seu tempo na academia.
Lilia Schwarcz é professora da USP (Universidade de São Paulo) e da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. É autora de mais de 30 livros, entre eles os premiados “As Barbas do Imperador” (1998) e “O sol do Brasil” (2008).
A pesquisadora integra, ainda, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan (Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional) e o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável da República.