O Boston Celtics está próximo de fechar a série contra o Dallas Mavericks nesta 2ª feira (17.jun.2024) e conquistar o 18º título da NBA. A franquia ultrapassou o limite do imposto de luxo (cobrada sobre o valor que ultrapassa o teto), destinando US$ 184,2 milhões em salários, acima do teto de US$ 165,3 milhões.
Isso resultou em uma conta de imposto de luxo de cerca de US$ 41,4 milhões, um dos valores mais altos da liga, que será redistribuído entre as franquias que se mantiveram abaixo do limite.
A estratégia adotada pelo Celtics incluiu movimentos estratégicos, como as aquisições de jogadores como Derrick White, Kristaps Porzingis e Jrue Holiday, reforçando o elenco sem abrir mão dos principais jogadores Jayson Tatum e Jaylen Brown. Essas manobras refletem um planejamento para montar um time competitivo, capaz de atrair talentos complementares.
Contudo, a equipe enfrenta desafios financeiros futuros. A extensão supermax (um contrato estendido para manter o jogador) de Jaylen Brown, que começará a vigorar na temporada 2024-2025 com um salário de US$ 49,4 milhões, elevará a folha de pagamento dos Celtics para mais de US$ 192 milhões.
Isso implica em novas incidências do imposto de luxo, com penalidades mais severas para reincidentes, afetando negociações e contratações.
A renovação de contrato de Jrue Holiday, que optou por um acordo mais longo e econômico de uma opção de jogador de US$ 37,3 milhões, exemplifica como os Celtics buscam equilibrar suas finanças sem comprometer a qualidade do time.
Decisões futuras sobre a extensão supermax de Tatum e a situação contratual de Derrick White serão cruciais para as finanças da equipe.
O Boston Celtics não são a única franquia com estratégias de altos investimentos. O Golden State Warriors, com uma conta de imposto de luxo de US$ 170,3 milhões na temporada 2021-2022, mostram que investimentos significativos são fundamentais para manter uma dinastia na NBA.
As mudanças no Acordo Coletivo de Trabalho (CBA) de 2023 complicam a manutenção de elencos estelares sem enfrentar consequências financeiras severas.
