Congressistas democratas não entram em consenso sobre Biden

Congressistas democratas se reuniram nesta 3ª feira (9.jul.2024) para discutir se o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve continuar na corrida pela Casa Branca. A reunião foi marcada depois do desempenho ruim de Biden no 1º debate presidencial contra Donald Trump (Republicano). O apoio é visto como crucial enquanto o presidente tenta dissipar preocupações sobre sua viabilidade política.

Segundo relatos da mídia norte-americana, o encontro, convocado pelo líder da Minoria na Câmara, Hakeem Jeffries, terminou sem um consenso que pudesse fazer Biden reconsiderar sua candidatura. Os congressistas estão divididos sobre a necessidade de nomear outro candidato democrata para substituir o atual presidente nas eleições de 5 de novembro.

Em conversa com jornalistas, Jeffries evitou responder se o caucus democrata da Câmara dos EUA poderia chegar a um consenso, insistindo que conversas “francas” continuarão entre os deputados.

“Tivemos uma reunião de caucus hoje que deu aos membros a oportunidade de se expressarem de maneira franca e abrangente. E essas discussões continuarão ao longo da semana”, disse Jeffries.

Nenhuma decisão importante foi tomada e nenhum consenso foi alcançado na reunião desta 3ª feira (9.jul). Depois do encontro, diversos democratas da Câmara evitaram declarar apoio à continuidade de Biden como candidato do partido em 2024.

O presidente do caucus Democrata, o deputado Pete Aguilar, disse que o objetivo da reunião não era “chegar a um acordo”, mas discutir as melhores táticas para derrotar Trump em novembro. Afirmou que vão acompanhar “de perto” a agenda do presidente nesta semana, principalmente pronunciamentos públicos, para avaliar a viabilidade sua continuidade na corrida presidencial.

Os senadores democratas também se reuniram hoje (3ª). Foi o 1º encontro desde o debate presidencial entre Biden e Trump em 27 de junho. Segundo a CNN, um senador relatou que os integrantes expressaram “preocupações profundas” em relação à corrida presidencial e ao receio dos eleitores de que Biden possa perder para o ex-presidente.

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