O presidente da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), Ricardo Cappelli, disse que o general Freire Gomes disse o “óbvio” em seu depoimento à PF (Polícia Federal) na última 6ª feira (1º.mar.2024).
Em publicação em seu perfil no X, Cappelli, que já foi secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, afirmou que os acampamentos realizados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram autorizados e protegidos pelas Forças Armadas.
“Faça um teste. Tente montar uma barraca na frente de um QG do Exército. Você não dura 5 minutos. O general Freire Gomes revelou o óbvio: os acampamentos golpistas foram autorizados e protegidos pelo então comandante supremo das Forças Armadas: Jair Bolsonaro. A justiça lhe espera”, escreveu.
O depoimento de Freire Gomes está mantido sob sigilo. Segundo relatório da PF, o general Freire Gomes e o comandante da FAB (Força Aérea Brasileira), o brigadeiro Baptista Junior, teriam resistido à ideia de golpe de Estado. Contudo, no documento, a corporação diz ser necessário avançar nas investigações para apurar uma possível conduta omissiva dos militares.
Em conversas obtidas pela PF, Walter Souza Braga Netto, candidato a vice na chapa de Bolsonaro, chamou Freire Gomes de “cagão” ao saber que ele não aceitou participar do suposto plano de golpe de Estado.