Presidente da Comissão Europeia, von der Leyen deve disputar reeleição

Nesta 5º feira (7.mar.2024), o Partido Popular Europeu (PPE) aprovou a candidatura de Ursula von der Leyen, atual presidente da Comissão Europeia, para disputar a reeleição. O cargo é a maior posição na hierarquia da União Europeia, responsável por atribuir ministérios, frequentar reuniões do G8 e representar o bloco internacionalmente.

Ex-ministra da defesa de Angela Merkel, Ursula von der Leyen é afiliada à União Democrata Cristã (CDU), partido de centro-direita da Alemanha. A nomeação se deu em um encontro do PPE em Budapeste, na Romênia. As eleições ocorrerão entre os dias 6 e 9 de junho. Com o aval do partido, Von der Leyen se torna favorita à reeleição.

Se eleita, a alemã assumirá o posto por mais 5 anos. Desde 2019, ela enfrentou crises como o Brexit, a pandemia de covid e firmou acordos a favor de políticas ambientais.

Ao final da reunião do PPE, a atual presidente se posicionou a respeito do conflito entre Rússia e Ucrânia: “A nossa Europa, pacífica e unida, está a ser desafiada como nunca antes por populistas, por nacionalistas, por demagogos, sejam da extrema-direita ou da extrema-esquerda”.

CRÍTICAS À PUTIN

Desde o anúncio da disputa eleitoral, von der Leyen fez críticas ao presidente da Rússia, Vladmir Putin. Dentre acusações de extremismo e chantagem, a alemã definiu o governo russo como um “regime sombrio”.

Ela destacou o investimento da União Europeia em energia solar e eólica, em contrapeso ao carvão e gás russo, que eram as principais matrizes energéticas da Europa antes da guerra.

De acordo com a Ember, grupo de pesquisa em prol da energia limpa, em 2022, a energia eólica e solar ultrapassaram 22% em participação na geração de eletricidade na UE, ultrapassando pela primeira vez o gás fóssil (20%) e o carvão (16%).

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