Ainda que o Bitcoin seja a principal moeda do mercado, a maioria dos usuários de criptomoedas na América Latina prefere stablecoins, segundo estudo “O estado dos mercados criptográficos da América Latina”, da Kaiko Research.
“Essas moedas indexadas são agora o ativo digital mais popular para negociação na região, uma tendência que surgiu pela 1ª vez no início de 2021. Mais de 40% de todas as negociações envolvem USDT, e quase metade das negociações denominadas em BRL (reais brasileiros) envolvem stablecoins”, aponta a Kaiko.
Segundo o estudo, a região da América Latina estaria na vanguarda da adoção de criptomoedas, com o Brasil também emergindo como líder com iniciativas consideradas progressistas, como teste da Drex, projeto de CBDC (moeda digital), criado e operado pelo BC (Banco Central), e negociação de ETF (Exchange Traded Fund) de criptomoedas.
“A América Latina também tem vários fatores específicos de cada país que aumentam a atratividade da região para as criptomoedas, incluindo a incerteza política, o aumento da inflação e uma grande população sem conta bancária”, destaca a Kaiko, mencionando como exemplo a Argentina, onde o volume em exchanges de criptomoedas denominado em ARS (peso argentino) subiu mais de 400% no acumulado do ano.
Na região, o domínio segue da Binance, mas players locais como Bitso e Mercado Bitcoin estão desafiando a exchange.
Com informações da Investing Brasil.