O MPE (Ministério Público Eleitoral) propôs no fim de 2022 uma representação por gastos ilícitos na campanha de reeleição do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e de seu vice, Thiago Pampolha (União).
A ação corre em sigilo no TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro). Apesar de ter confirmado que propôs a representação, o MPE afirmou em nota enviada ao Poder360 que só fará novas manifestações nos autos do processo (leia mais abaixo a íntegra da nota).
Questionado sobre os supostos gastos ilícitos na campanha, o governo do Rio de Janeiro declarou ao Poder360 que Castro “confia” na decisão da Justiça Eleitoral, que aprovou em dezembro de 2022 as contas da sua campanha.
Segundo a defesa do governador, a Cincloq, empresa que realizou serviços para a campanha, já prestou esclarecimentos ao MPE, apresentando documentos que comprovam as movimentações financeiras.
Em nota, o governo disse que as informações iniciais do Ministério Público estavam “equivocadas” e que a empresa recebeu R$ 4,9 milhões por uma conta de banco exclusiva para empresas, mas que não houve repasse do contratante para qualquer pessoa física.
Eis a íntegra da nota enviada ao Poder360 pelo MPE nesta 3ª feira (25.jun.2024):
“Dado o sigilo decretado pela Justiça Eleitoral (TRE-RJ) sobre o processo, a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-RJ) apenas confirma ter proposto no fim de 2022 uma representação por gastos ilícitos de campanha do governador reeleito Cláudio Castro (PL) e do vice-governador eleito Thiago Pampolha (União), mas fará qualquer manifestação somente nos autos”.
Eis a íntegra da nota enviada ao Poder360 pelo governo do Rio de Janeiro nesta 3ª feira (25.jun):
“A defesa do governador Cláudio Castro confia na decisão da Justiça Eleitoral, que já aprovou as contas da campanha em dezembro de 2022.
“A empresa que realizou serviços para a campanha, já prestou esclarecimentos ao Ministério Público Eleitoral, com a apresentação de documentos que comprovam a movimentação financeira, demonstrando que as informações iniciais do MP estavam equivocadas.
“A Cincloq recebeu a quantia de R$ 4,9 milhões, por uma conta de banco exclusiva para empresas, não havendo repasse do contratante para qualquer pessoa física”.