O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB) comemorou o crescimento da exportação de serviços em seu perfil do X (ex-Twitter) nesta 4ª feira (26.jun.2024). “Brasil voando como o Mbappé”, escreveu o ministro.
Segundo Alckmin, o Brasil cresceu 12,2% e bateu recorde de R$ 42 bi em 2023. Ele escreveu que o item ‘viagens’, que representa o gasto de viajantes estrangeiros no Brasil, cresceu 39,5% e atingiu US$ 6,9 bilhões, sendo esse valor superior ao nível pré-pandemia. O ministro disse que fortalecer o comércio brasileiro é prioridade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) publicou nesta manhã no site os dados do Relatório Anual de Comércio Exterior de Serviços 2023.
Leia a íntegra:
“O Brasil alcançou, em 2023, um valor recorde em suas exportações de serviços: US$ 45,2 bilhões, um aumento de 12,2% em relação ao ano anterior. Os números constam do Relatório Anual de Comércio Exterior de Serviços 2023, publicado nesta 4ª feira (26.jun.2024) pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).
“O documento, produzido pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior) do MDIC, analisa os dados do BC (Banco Central do Brasil) e da OMC (Organização Mundial do Comércio) para informar e estimular o debate sobre o comércio internacional de serviços.
“Um dos principais aumentos nas exportações de serviços foi o registrado no item ‘viagens’, que representa o gasto de viajantes estrangeiros no Brasil: crescimento de 39,5%, atingindo US$ 6,9 bilhões —valor superior ao nível pré-pandemia.
“Em termos de volume, ‘outros serviços de negócio, inclusive arquitetura e engenharia’ —que incluem uma série de serviços técnicos e científicos, pesquisa e desenvolvimento— representaram a maior participação no total (43,2%), somando US$ 19,5 bilhões.
“Os números do Brasil seguem tendência mundial: o comércio total de serviços no mundo cresceu 9,2% e atingiu US$ 7,5 trilhões.
“O comércio mundial da categoria ‘outros serviços comerciais’, que inclui seguros, computação, telecomunicações e serviços financeiros, maior classe de serviços transacionados, cresceu 8,6%, mas o destaque foi a continuidade da recuperação de viagens, que cresceram 37,9%.
“As importações brasileiras de serviços também cresceram, totalizando US$ 82,8 bilhões, o maior valor desde 2014. Entre os destaques, queda de 23,9% nas despesas com transportes, aumento de 31,1% em serviços de telecomunicação, computação e informações, e crescimento de 19,3% no item ‘viagens’ (aqui representando os gastos de brasileiros no exterior).
“Os Estados Unidos mantiveram-se como o principal parceiro comercial do Brasil, representando 40,7% das receitas com exportações de serviços e 37,6% das despesas com importações de serviços. Também vale registrar o crescimento nas exportações para Países Baixos (26,9%), Singapura (20,8%), Alemanha (13,3%) e Suíça (12,5%).
“Já em relação ao mundo, a União Europeia se destacou como a principal exportadora de serviços, com um aumento de 6,6% nas vendas externas, seguida pela Ásia (8,4%) e América do Norte (8,0%). A América do Sul, Central e Caribe apresentaram crescimento de 15,9%, evidenciando um dinamismo na região”.