O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 5ª feira (27.jun.2024) esperar que o Brasil se torne um país de “classe média” como a Suécia, a Dinamarca e a Alemanha, e não quer que as condições de trabalho sejam como na Rússia e em Cuba.
“O que nós estamos tentando fazer é dar oportunidades. Esse país pode se transformar em um país de classe media. Acham que eu quero um país como a Rússia, Cuba? Não, quero um país com o padrão igual Suécia, Dinamarca, Alemanha. É esse país que eu sonho”, disse.
Assista (28min03s):
A declaração foi dada em reunião plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, conhecido como Conselhão.
Para o presidente, a intenção de seu do Conselho e de seu governo é melhorar a qualidade e as condições trabalho para a classe, e “garantir que elas tenham o mínimo”.
“Então, quando alguém fala assim para mim: ‘ah, o mínimo está muito alto’. Pelo amor de Deus, o mínimo é o mínimo. Não tem como o mínimo ser muito alto. Ele é o mínimo. Como ele pode ser muito alto?”, declarou.
O CONSELHÃO
O grupo é formado por pessoas dos mais variados espectros da sociedade, como empresários, artistas, influenciadores digitais, médicos, integrantes de movimentos sociais e sindicais, líderes indígenas, professores, economistas e outros.
O Conselhão foi criado por Lula em seu 1º mandato (2003-2006) e foi extinto em 2019 pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A 3ª gestão do petista recriou o colegiado em 2023 com o objetivo de ser um canal de diálogo direto entre o Executivo e a sociedade. É uma forma de o governo fazer com que segmentos sociais se sintam ouvidos –estratégia muito utilizada pelas gestões do PT.
O Conselhão se reuniu pela 1ª vez em maio de 2023 e, pela 2ª vez, em dezembro do mesmo ano. Os encontros são semestrais.
A reunião desta 5ª feira é comandada pelo ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), a quem o Conselhão está subordinado. Outros ministros e integrantes do grupo tiveram espaço para falar.
Saiba nesta reportagem quem são os 250 conselheiros que integram o órgão.
Este post foi escrito pela estagiária de jornalismo Evellyn Paola sob a supervisão da editora Amanda Garcia.