O Ministério do Interior da Rússia incluiu nesta 3ª feira (13.fev.2024) o nome da primeiro-ministra da Estônia, Kaja Kallas, em sua lista de procurados. A decisão se deu porque o governo russo é contra o plano da premiê de remover monumentos da era soviética de seu país.
As informações são da France24. Kallas é a 1ª chefe de Governo incluída. O secretário de Estado estoniano, Taimar Peterkop, já estava na lista. Representantes dos outros países bálticos, Letônia e Lituânia, também são citados. Além de legisladores da Polônia.
A inclusão de Kallas na relação do Kremlin não tem efeito prático à medida que a premiê estoniana não pise em território russo.
Segundo a lei local, a remoção de monumentos soviéticos do período da 2ª Guerra Mundial é crime. Pode ser considerada “falsificação da história” e “reabilitação do nazismo”.
Dmity Peskov, porta-voz do Kremlin, confirmou que Kallas é procurada por “tomar medidas hostis em relação à memória histórica e ao nosso país”.
A Estônia fez parte da União Soviética de 1940 até a dissolução da URSS, em 1991. Passou a integrar a União Europeia em 2004. No mesmo ano, oficializou sua adesão à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).