O ministro da Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, disse nesta 2ª feira (1º.jul.2024) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá ao Estado afetado por fortes enchentes em julho.
“O presidente tem estado muito presente. Acompanha quase que cotidianamente as ações do nosso governo em todas as áreas de atuação no Estado. E nós estamos começando agora o mês de julho. Com certeza o presidente vai lá este mês”, declarou em entrevista ao Metrópoles.
O chefe do Executivo já foi ao Rio Grande do Sul 4 vezes:
- 2 de maio – visitou a cidade de Santa Maria pela 1ª vez depois da tragédia climática. Tinha programado o sobrevoo de regiões afetadas na ocasião, mas cancelou o compromisso por causa dos temporais;
- 5 de maio – visitou a cidade de Canoas. Sobrevoou as áreas atingidas na região metropolitana de Porto Alegre, ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL);
- 14 de maio – visitou a cidade de Canoas novamente. Durante a agenda, se encontrou com Leite para tratar do apoio necessário ao Estado. Ao fim do dia, anunciou o nome de Paulo Pimenta como o ministro extraordinário da reconstrução do Rio Grande do Sul, responsável por representar o Planalto na região de forma permanente;
- 6 de junho – visitou as cidades de Cruzeiro do Sul e Arroio do Meio, no Vale do Taquari.
LEITE E PIMENTA
Pimenta voltou a classificar sua relação com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), como “excelente”. Disse que nunca tinha convivido tanto com o tucano. “Hoje, nós temos um convívio frequente, e eu falo com ele duas, 3, 4 vezes por semana”, declarou.
O ministro ainda que se preocupa “muito pouco” com críticas de sua relação com Leite e que não tem tempo para responder “fake news” e muito menos para se preocupar com “figuras que querem, de alguma maneira, polemizar ou polarizar”.
MP NO MINISTÉRIO
O governo enviou ao Congresso a MP (medida provisória) 1.220 de 2024, que cria, com status de ministério, a Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul.
Até o momento, o texto não foi votado, e poderá caducar em 13 de julho. Pimenta diz achar “muito difícil que não seja aprovada”.
“Não imagino que possa passar pela cabeça de alguém, de forma séria, fazer isso pelo Rio Grande do Sul. Porque não é para mim que vão fazer. Eu vou continuar no governo, sou congressista, vou continuar acompanhando as questões do Rio Grande do Sul”, declarou.