O Manchester United, sob a liderança interina de Jean-Claude Blanc, informou na 4ª feira (3.jul.2024) os planos do clube para a demissão de 250 funcionários como parte de uma estratégia de redução de custos. Esta ação faz parte das estratégias de Sir Jim Ratcliffe, novo coproprietário, visando a diminuição dos gastos no Old Trafford.
O anúncio foi feito diretamente aos empregados, sem a presença de Sir Jim Ratcliffe e Sir Dave Brailsford, diretor de esportes da Ineos –da qual Ratcliffe é CEO– e membro do conselho do United.
A iniciativa de cortar empregos afetará diversos departamentos, exceto a Manchester United Foundation, e foi descrita por Blanc como uma solução necessária após a exploração de todas as alternativas.
Desde que adquiriu participação no clube, a Ineos tem revisado receitas e despesas, adotando medidas como a suspensão de cartões de crédito de funcionários seniores e a cobrança de contribuições para despesas de viagem.
A decisão de reduzir o quadro de funcionários é vista como essencial para alinhar o clube às práticas de gestão eficientes e assegurar sua estabilidade financeira a longo prazo. Atualmente, o Manchester United conta com uma média de 1.112 funcionários.
O Liverpool, por exemplo, outro clube da Premier League e principal rival, possui 1.008 funcionários, dos quais 701 são classificados como trabalhando em ‘administração, comercial e outros’, enquanto os outros 238 são jogadores, gerentes e treinadores.
O Manchester City teve uma média de 520 funcionários, incluindo os jogadores e membros da comissão técnica, até o ano encerrado em 30 de junho de 2023, o que representa menos da metade do número de empregados do United.
A reação interna à notícia variou entre surpresa e desapontamento, especialmente entre aqueles que acreditavam desempenhar papéis importantes para o clube. A comunidade de torcedores também expressou críticas, apontando para o alto investimento em jogadores de baixo rendimento como uma área potencial para cortes, em vez de reduzir a equipe.