O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) informou que foram contabilizados 34.833 novos casos de covid-19 na última semana epidemiológica (21-27.jan). O Brasil registra mais de 30.000 novos casos pela 3ª semana consecutiva.
No mesmo período, foram 212 mortes em decorrência da doença. Ao todo, são 709.407 mortos no Brasil desde o início da pandemia, em 2020. No total, 38.338.153 diagnósticos de covid-19 foram confirmados no período.
Já sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Ministério da Saúde parou de publicar o boletim diário com a quantidade de casos e mortes pela covid. Agora, os dados são divulgados semanalmente –divididos por semanas epidemiológicas. A decisão foi tomada em fevereiro de 2023. O motivo: a alteração na periodicidade “otimiza” o trabalho das equipes de vigilância nas unidades da Federação e “não há mais motivo para notificação diária”, segundo o Conass.
A última semana contabilizada, que terminou em 27 de janeiro, foi a 27ª com menos mortes desde o início da pandemia. A mais recente onda (pico de casos e mortes pela doença) foi registrada em fevereiro de 2022, quando o total na semana ultrapassou 6.000 mortes.
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MORTES PROPORCIONAIS
O Brasil registra 3.493 mortes por milhão. Dentre as unidades da Federação, a pior situação é a do Rio de Janeiro, com 4.847 vítimas por milhão. As taxas consideram o número de mortes confirmadas pelo Conass e a população do Censo Demográfico 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em cada unidade da Federação.
RANKING MUNDIAL
O Brasil ocupa a 16ª posição do ranking mundial de mortes proporcionais pela covid-19. A lista é liderada pelo Peru, com 6.508 mortes por milhão. É seguido por Bulgária (5.702), Bósnia e Herzegovina (5.066) e Hungria (4.917).
Os Estados Unidos lideram em número absoluto de mortos pela doença. Ao todo, foram registradas 1.165.780 mortes por covid-19 no país desde fevereiro de 2020, segundo dados do Our World in Data.
O ranking de mortes proporcionais (abaixo) deve ser lido com cautela, já que há alta subnotificação das mortes pela doença e, em alguns países, a subnotificação é maior do que em outros.
Estudo publicado na revista Lancet em 2022 mostra que, embora a contagem oficial dos países mostrasse 6 milhões de mortes, a estimativa mais precisa é de que 18 milhões de vidas foram retiradas pela covid-19 em 2020 e 2021.
A Índia, por exemplo, é conhecida pela sua subnotificação. A contagem do Our World in Data mostra 533.434 mortos até 21 de janeiro de 2024. O estudo da Lancet, porém, estima que mais de 4 milhões tenham morrido no país.
A China é outro país para o qual não se confia nos dados, assim como Indonésia, Rússia e a maioria dos países da África.