O FMI (Fundo Monetário Internacional) disse que a Argentina está empenhada em acumular reservas internacionais e conter o financiamento da dívida pública pelo Banco Central. O órgão afirmou que o governo de Javier Milei “começou a tomar medidas ousadas para restaurar a estabilidade macroeconômica e resolver muitos dos impedimentos de longa data ao crescimento e ao investimento”.
As informações constam em relatório da 7ª revisão do acordo entre o país e o FMI. O documento (íntegra, em inglês – PDF – 2 MB) foi divulgado na 5ª feira (1º.fev.2024).
O FMI aprovou na 4ª feira (31.jan) um repasse de US$ 4,7 bilhões à Argentina. O Fundo classificou o plano de estabilização de Milei para a economia argentina como “ousado” e “muito mais ambicioso” do que os apresentados pelos seus antecessores.
Segundo o FMI, as medidas da nova gestão argentina “estão começando a dar frutos, embora o caminho para a estabilidade seja desafiador”. O órgão declarou: “Estão em curso esforços para construir o apoio social e político para o plano de estabilização, com um Congresso dividido e uma situação social frágil apresentando importantes desafios de implementação”.
O Congresso argentino está discutindo a chamada “Lei Ônibus”, proposta por Milei. Na 2ª feira (29.jan), o presidente argentino suavizou o superpacote de reformas econômicas para tentar facilitar a aprovação da iniciativa na Câmara dos Deputados.
O texto inicial da intitulada “Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos”, na tradução livre, ou “Lei Ônibus”, tinha 664 artigos. Agora, conta com 386 disposições, 278 a menos. Eis as íntegras da versão inicial (PDF – 2 MB, em espanhol) e da nova versão (PDF – 2 MB, em espanhol). Os congressistas estão avaliando novas mudanças e cortes no texto.