O número de casos prováveis de dengue em Brasília nas 5 primeiras semanas de 2024 superou o total de notificações em 2023 inteiro. Os dados do Ministério da Saúde foram divulgados nesta 2ª feira (5.fev.2024). Estão disponíveis AQUI. Leia abaixo:
- casos prováveis de dengue em Brasília em 2023 inteiro – 38.584;
- casos prováveis de dengue em Brasília em 2024 – 45.782.
A capital federal lidera em número de casos prováveis de dengue a cada 100.000 habitantes: 1.625 –segundo dados até 5 de fevereiro de 2024. É 10 vezes a média do país (170). Depois do DF estão Minas Gerais (547) e Acre (505).
Eis o top 10 de mais casos de dengue a cada 100.000 habitantes:
- Distrito Federal – 1625;
- Minas Gerais – 547;
- Acre – 505;
- Paraná – 358;
- Goiás – 279.1;
- Espírito Santo – 229;
- Rio de Janeiro – 156;
- São Paulo – 127;
- Santa Catarina – 111;
- Amazonas – 111.
Em números absolutos, o Distrito Federal é a 3ª unidade da federação com mais registros, com 45.782. Fica atrás de São Paulo (56.599) e Minas Gerais (112.349), os 2 Estados mais populosos do país. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 345.235 casos prováveis de dengue –no mesmo período em 2023 foram 92.298 casos.
Eis o top 10 de mais casos de dengue em 2024:
- Minas Gerais – 112.349;
- São Paulo – 56.599;
- Distrito Federal – 45.782;
- Paraná – 41.028;
- Rio de Janeiro – 25.146;
- Goiás – 19.688;
- Espírito Santo – 8.790;
- Santa Catarina – 8.509;
- Amazonas – 4.391;
- Acre – 4.196
MORTES
O número de mortes por dengue no Brasil diminui em comparação ao ano passado.
- mortes por dengue até a 5ª semana epidemiológica de 2023 – 61;
- mortes por dengue até a 5ª semana epidemiológica de 2024 – 37.
As mortes em 2024 foram notificadas em 10 Estados e no Distrito Federal:
- Minas Gerais – 7;
- Paraná – 7;
- Distrito Federal – 6;
- Santa Catarina – 5;
- São Paulo – 3;
- Goiás – 3;
- Rio de Janeiro – 2;
- Amapá – 1;
- Bahia – 1;
- Espírito Santo – 1;
- Mato Grosso – 1.
VACINAÇÃO
A vacina contra dengue está prevista para chegar ao sistema público de saúde nas próximas semanas. No entanto, segundo a ministra Nísia Trindade, o imunizante não deve oferecer a resposta necessária para combater o atual cenário de expansão da doença no país.
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“A vacina é uma grande esperança realizada. Há muito se pesquisa para termos essa tecnologia. Mas, neste momento, ela não oferece uma resposta para a situação atual, porque é aplicada com um intervalo de 3 meses, é uma vacina de duas doses. Será, sim, muito importante e fundamental no combate, mas será uma estratégia progressiva para termos o impacto que esperamos”, disse a ministra nesta 2ª feira (5.fev) a jornalistas.
No sábado (3.fev), Nísia havia negado que o cenário seja de emergência nacional: “Esperamos que essa situação não seja necessária em todo o Brasil. Nesse momento, seguramente não é”.
Distrito Federal, Acre, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás já decretaram situação emergencial em saúde pública por causa da doença.