O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (MG), chamado popularmente de Confins, foi considerado pela 5ª vez consecutiva o aeroporto sob concessão com a melhor qualidade de serviços para os passageiros.
O terminal de Guarulhos (SP), o mais movimentado do país, foi avaliado como o pior. Os dados são da Anac (Agência Nacional da Aviação Civil).
A agência reguladora avaliou 12 aeroportos concedidos à iniciativa privada. O instrumento que a Anac utiliza para avaliar os aeroportos é o “Fator Q”, que varia entre -7,5% e 2%, sendo esta última a melhor nota.
Esse dispositivo analisa fatores como tempo em fila de inspeção, acesso aos terminais, tempo de restituição de bagagens, quantidade de elevadores, limpeza e custo-benefício de restaurantes e lanchonetes.
O operador que tiver um baixo desempenho pode ser penalizado no reajuste de tarifas –com redução do valor máximo de cobrança– e multado, de acordo com as regras estabelecidas no contrato de concessão.
Desde 2019, Confins é o aeroporto melhor avaliado pela agência reguladora. A instalação é administrada por uma sociedade entre a CCR e a Zurich Airport.
O Galeão (RJ) dividiu essa liderança com Confins até 2021. No ano seguinte, o aeroporto mineiro ficou isolado na 1ª colocação. Em 2023 o Galeão ficou em 3º, atrás também do aeroporto de Curitiba (PR).
Atualmente, o “Fator Q” é verificado em 12 aeroportos concedidos à iniciativa privada. Essa verificação está determinada nos contratos de concessão.
Por ter sido relicitado em 2023, o Aeroporto de Natal deixará de ter o acompanhamento do fator em 2024, devido às regras do novo contrato.
PAULISTAS EM BAIXA
Guarulhos recebeu sua pior nota desde 2020 e ficou em último lugar na lista pelo 2º ano consecutivo. Além do aeroporto internacional da capital paulista, o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP) também recebeu uma pontuação ruim e ficou em 11º dos 12 avaliados.
Em 2023, todos os aeroportos analisados pela Anac tiveram pontuação positiva.