Trabalho pelo povo deve ser maior que divergências, diz ministro

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, disse que o “trabalho pelo povo brasileiro” deve ser“muito maior que qualquer divergência”. Na 2ª feira (6.fev.2024), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), fez críticas à articulação política do governo durante a abertura do Ano Legislativo e disse que o Orçamento “é de todos” e não “só do Executivo”.

“Colocar o pobre no orçamento é honrar cada voto conquistado em cada município desse país”, declarou o ministro em seu perfil no X (ex-Twitter). Segundo Dias, essa tarefa só é possível quando os poderes trabalham juntos em prol do povo. Por fim, pediu harmonia entre os poderes.

Em seu discurso, Lira disse que o Congresso “não foi eleito para carimbar” propostas vindas do Executivo. O presidente da Casa Baixa e líderes partidários reclamaram que o governo tem descumprido acordos firmados com o Planalto, especialmente com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

O veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) às emendas parlamentares dentro do Orçamento irritou os congressistas.

Depois do discurso de Lira, congressistas aliados ao governo defenderam o petista.

O deputado Ivan Valente (Psol-SP) chamou a declaração de Arthur Lira de escárnio e afirmou que o Centrão tem fome infinita por dinheiro. “O povo elegeu Lula com um programa que o Centrão combate enquanto sequestra o orçamento”, disse.

Em resposta, o senador Humberto Costa (PT-PE) disse que Lira usou um momento importante para “mandar recados” para o Executivo. “A leitura que ele faz do que é o Orçamento é equivocada. O presidente Lula foi eleito com o voto do povo, com um programa de governo, para implementar esse programa, e isso exige o controle do Orçamento. Esse controle não pode ser feito pela Câmara”, disse.

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