O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, destacou na 4ª feira (12.jun.2024) que o Hamas propôs várias alterações, algumas impraticáveis, à proposta de cessar-fogo apresentada por Joe Biden em 31 de maio. Apesar disso, os mediadores permanecem determinados em superar as divergências.
“O Hamas poderia ter respondido com uma única palavra: Sim”, disse Blinken enfatizando a complexidade das negociações, em entrevista à imprensa em Doha (Qatar). As informações são da Reuters.
Por outro lado, um alto funcionário do Hamas, Osama Hamdan, negou que o grupo palestino tenha apresentado novas ideias. Reiterou a posição de que é Israel quem rejeita as propostas. Acusou ainda a administração dos EUA de se alinhar com seu aliado próximo.
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, mencionou que muitas das alterações propostas pelo Hamas eram menores e esperadas. Enquanto outras divergiam significativamente do que foi delineado em uma resolução do Conselho de Segurança da ONU. “Nosso objetivo é concluir esse processo. O tempo para barganhar acabou”, disse Sullivan a jornalistas.
Em uma declaração na 4ª feira (12.jun), o Hamas enfatizou sua “positividade” nas negociações. Também mencionou a necessidade das garantias por escritas sobre o plano e solicitou aos EUA que pressionem Israel a aceitar um acordo que conduza a um cessar-fogo permanente em Gaza. Além da retirada completa da região, reconstrução e libertação de prisioneiros palestinos.
O documento norte-americano determina uma trégua e a liberação faseada de reféns israelenses em Gaza em troca de palestinos presos em Israel. Visando, em última instância, um fim permanente para a guerra.