Os países integrantes do G7 (Grupo dos Sete) concordaram nesta 5ª feira (13.jun.2024) em fornecer um empréstimo de US$ 50 bilhões à Ucrânia. O montante será financiado pelo lucro de ativos russos congelados no Ocidente.
A decisão foi tomada durante reunião do grupo na Itália. A cúpula contou com a presença do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e focou no apoio à Ucrânia frente à invasão russa de 2022.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que a decisão é foi um “importante passo” e um “lembrete para Putin”. O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, declarou que a decisão foi “histórica”.
O financiamento de US$ 50 bilhões provém de cerca de US$ 300 bilhões em fundos russos apreendidos nos países integrantes do bloco. Segundo a Reuters, detalhes do empréstimo serão definidos nas próximas semanas. Espera-se que os recursos estejam disponíveis para Kiev até o final do ano.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, criticou as ações do G7. Zakharova classificou a iniciativa como criminosa e prometeu uma resposta à União Europeia.
Além do financiamento a Kiev por meio de ativos russos, Zelenskiy assinou um acordo de segurança de 10 anos com o Japão, incluindo um aporte de US$ 4,5 bilhões para 2024. Um acordo semelhante com os Estados Unidos está previsto, fortalecendo o apoio internacional à Ucrânia.