Ministro da Defesa de Israel se reúne com autoridades dos EUA

O Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, se encontrou nesta 2ª feira (24.jun.2024) com o diretor da CIA, William Burns, nos Estados Unidos, para discutir a proposta de cessar-fogo israelense na Faixa de Gaza. Gallant viajou de Tel Aviv para Washington no domingo (23.jun) para encontro com autoridades norte-americanas.

Segundo o jornal New York Times, as reuniões desta 2ª feira (24.jun) se concentraram em 2 questões principais: os oficiais norte-americanos buscam entender as intenções do governo israelense sobre um possível acordo de cessar-fogo e se Tel Aviv está planejando uma nova ofensiva contra os combatentes do Hezbollah no sul do Líbano.

OS EUA temem que uma possível escalada do conflito poderia envolver o país judeu em uma crise regional mais ampla.

Gallant também se reunirá com o secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, na 3ª feira (25.jun), e com o conselheiro de Segurança Nacional do presidente Joe Biden, Jake Sullivan, na 4ª feira (26.jun).

O ministro israelense viajou para os EUA no domingo (23.jun). Em vídeo publicado nas redes sociais antes de partir para Washington, Gallant disse que os Estados Unidos são os “maiores aliados” de Israel. “Nossas ligações são importantes e provavelmente mais importantes agora do que nunca”, afirmou.

A visita se dá depois de declarações no domingo (23.jun) do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Ele sugeriu a possibilidade de um acordo alternativo que permitiria a continuidade das operações do país na Faixa de Gaza.

A proposta contrasta com a abordagem de cessar-fogo em fases apoiada por Biden e pelo Conselho de Segurança da ONU, que exige a liberação de todos os reféns israelenses e um cessar-fogo permanente.

O premiê, entretanto, voltou a afirmar nesta 2ª feira (24.jun.2024) que apoia a proposta de Israel para um cessar-fogo e para a troca de reféns com o Hamas. “Prometo a vocês: não encerraremos a guerra até que todos os nossos reféns —120, vivos e mortos— sejam recuperados. Estamos comprometidos com a proposta israelense […] Nossa posição não mudou”, disse no Knesset (Parlamento de Israel).

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