De acordo com Leopold Aschenbrenner, ex-funcionário da OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, a IA (Inteligência Artificial) vai se igualar à inteligência humana em 2027. A tecnologia deve atingir uma superinteligência a partir de 2030. Ele publicou o artigo Consciência Situacional: a década à frente em que debate o futuro da IA.
“A corrida AGI (Inteligência Artificial Geral) começou. Estamos construindo máquinas que podem pensar e raciocinar. Até 2025/26, essas máquinas ultrapassarão muitos graduados universitários. No final da década, eles serão mais espertos do que você ou eu; teremos superinteligência, no verdadeiro sentido da palavra”, escreveu Aschenbrenner.
Aschenbrenner afirma que em 2027 as IAs serão capazes de fazer trabalhos de investigadores e engenheiros de IA. Estes sistemas serão capazes de automatizar quase todos os trabalhos cognitivos que podem ser realizados remotamente.
Com a criação da AGI e a automatização das pesquisas de IA será possível comprimir décadas de progressos algorítmicos em menos de 1 ano. “Passaríamos rapidamente de sistemas de IA de nível humano para sistemas de IA vastamente sobre-humanos”, acredita Aschenbrenner.
IA generativa X AGI
As tecnologias atuais do ChatGPT, Grok e Gemini são IA generativas. Elas precisam ser treinadas por humanos utilizando uma base de dados limitada. Então, ela utiliza o que aprendeu em um modelo matemático para chegar a uma resposta provável.
A AGI está em fase de estudos e ainda não está disponível para ser utilizada. Para ser considerado uma AGI, a IA precisa ter uma capacidade cognitiva igual ou superior ao ser humano. Ou seja, sistemas que possuam autocontrole, autocompreensão e possam aprender novas habilidades sem a interferência humana.