A receita somada dos 20 principais clubes de futebol do mundo superou pela 1ª vez a marca de € 10 bilhões. Foi de em € 10,5 bilhões na temporada 2022-2023, 14% a mais que na temporada anterior (2021-2022) e na última pré-pandemia (2018-2019). Nesses 2 momentos, a receita somada foi de € 9,2 bilhões.
O levantamento foi feito pela empresa britânica de consultoria empresarial Deloitte. É a 27ª edição da pesquisa anual “Football Money League”. Todos os 20 clubes que compõem o ranking são europeus. A empresa atribui o crescimento ao retorno da capacidade total dos estádios depois da pandemia.
O maior destaque foi o Real Madrid, que superou o Manchester City e voltou a ser o clube mais rico da Europa, posto que havia perdido na temporada 2018-2019. O clube teve receita recorde de € 831,4 milhões.
A Deloitte atribui o crescimento do Real Madrid ao “forte desempenho do varejo” e ao aumento do público nos estádios, depois da flexibilização das medidas restritivas da pandemia.
Em 2º lugar, o Manchester City teve receita recorde de € 825,9 milhões, impulsionada pelos títulos na Liga dos Campeões da Europa e na Premier League (campeonato inglês).
O PSG (Paris Saint-Germain) entrou o top 3 pela 1ª vez, com € 801,8 milhões. Foi seguido pelo Barcelona (€ 800,1 milhões), que subiu 3 posições, sendo o clube que mais cresceu de uma temporada para a outra.
O crescimento do Barça foi sustentado, segundo a Deloitte, “pelo retorno dos torcedores aos estádios, recordes de licenciamento e vendas de merchandising e aumento nas receitas de patrocínio”.
Já o que perdeu mais posições foi o Liverpool, que teve receita de € 682,9 milhões e passou da 3ª para a 7ª posição. Foi um dos 3 únicos clubes que tiveram queda de receita entre as temporadas, ao lado do Atlético de Madrid e do West Ham.
