O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta 6ª feira (28.jun.2024) que movimentos antidemocráticos que atentam contra a democracia são um “monstro que não está morto” e que é necessária uma “vigilância constante”. O senador citou a tentativa de golpe de Estado na Bolívia nesta semana.
“Há 2 anos tivemos problemas de atentado à democracia. Na Bolívia, agora essa semana, tivemos uma violação democrática. Portanto, esse monstro não está morto”, disse Pacheco em evento do governo federal para anunciar investimentos para Minas Gerais em Belo Horizonte. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava presente.
Sem citar nomes, o presidente da Casa Alta afirmou que as notícias falsas têm prevalecido no país e que houve “pessoas com a audácia de expandir o que no seu íntimo já existia, que são movimentos e um pensamento antidemocrático, ditatorial e contra a democracia do nosso país”.
Afagos a Lula
Rodrigo Pacheco voltou a tecer elogios ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a outros integrantes do governo que também estavam no evento.
“Ter o presidente Lula e a primeira-dama Janja em Minas Gerais tem várias dimensões e vários significados. A dimensão da história do presidente Lula com o Estado, onde sempre foi vitorioso em suas eleições”, afirmou o senador.
A declaração se soma a uma série de afagos entre Lula e Pacheco, no que tem sido visto como um aceno para as eleições de 2026. Só nesta semana, Lula afirmou que Pacheco só não será candidato se ele não quiser e que o presidente do Senado sempre entrega ajuda com as pautas do governo no Congresso.
Pacheco também afirmou a ministra da Cultura, Margareth Menezes, está no rol das “grandes ministras de Estado do Brasil” e que votou algumas vezes no deputado federal e petista de longa data Patrus Ananias (PT-MG).
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