A PF (Polícia Federal) decidiu, nesta 5ª feira (4.jul.2024), indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito que apura a venda ilegal de joias sauditas no exterior. A corporação entendeu que ele cometeu os crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos.
Aliados do ex-chefe do Executivo também foram indiciados. São eles:
- Fabio Wajngarten- ex-advogado de Bolsonaro;
- Mauro Cesar Barbosa Cid – tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
- Mauro Cesar Lourena Cid – general e pai de Mauro Cid;
- Bento Albuquerque – ex-ministro de Minas e Energia;
- Marcos André dos Santos Soeiro; ex-assessor de Bento Albuquerque
- Julio Cesar Vieira Gomes – ex-secretário da Receita Federal;
- Marcelo da Silva Vieira – ex-chefe do Gabinete de Documentação Histórica da Presidência da República;
- Frederick Wassef – advogado;
Os outros 3 nomes não foram confirmados.
O relatório deve ser enviado ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, relator do caso. Depois, será compartilhado com a PGR (Procuradoria-Geral da República).
O que acontece agora:
- A PGR vai analisar as provas colhidas pela PF e decidir se vai arquivar o caso, pedir mais investigações ou denunciar os envolvidos –a lista de crimes pode mudar.
- Caso a PGR resolva denunciar os envolvidos, a denúncia será analisada pelo STF.
- O STF, então, pode decidir se aceita a denúncia ou se arquiva o caso. Se escolher aceitar a denúncia, os envolvidos viram réus e responderão ação penal –podendo ser condenados ou absolvidos. O Tribunal também pode mandar o caso para a 1ª instância.