As startups do setor alimentício no Brasil tiveram queda nos investimentos de 2023, segundo uma pesquisa da Liga Venture, consultoria em estratégias de inovação para empresas e corporações. O montante de negociação (incluindo fusões e aquisições) foi 34% menor no ano passado do que em 2022.
As foodtechs acumularam R$ 837 milhões em 2023, frente a R$ 1,2 bilhão no ano anterior. As startups em busca de captar recursos para expandir suas operações representaram 67% das negociações totais.
O número de fusões e aquisições chegou a 5, sendo a maioria no setor de logística e entrega. Em 2022, havia sido 8 no total. O ano anterior registrou o “ápice” das negociações do setor, foram 19.
Eis os que mais captaram:
- startups de marketplace de alimentos e delivery: R$ 502 milhões;
- marketplace B2B: R$ 114 milhões;
- reaproveitamento e gestão de resíduos e descarte: R$ 62 milhões;
- novos alimentos e bebidas: R$ 47 milhões;
- dados: R$ 30 milhões;
“O mercado alimentício passou por diversas transformações nos últimos anos, principalmente depois da pandemia. Enquanto os consumidores têm demandado por um atendimento cada vez mais personalizado, rápido e assertivo, os produtores pedem por soluções que ajudem a automatizar a produção agrícola, diminuir os custos operacionais e otimizar a logística”, disse Daniel Grossi, Chief Ventures Officer da Liga Ventures.
O que são startups
O termo em inglês, cuja tradução dá a ideia de começar do zero, tem sido cada vez mais associado à inovação no mundo dos negócios. Em suma, uma startup é definida como uma companhia emergente que apresenta um conceito inovador ao mercado. Não só isso, mas o produto tem que ser replicável por outras empresas e escalável em suas funcionalidades e seu lucro.
Segundo Giallanza, o mundo das startups é, na verdade, um modelo de negócio. Assunção explica que as empresas inovadoras têm como essência criar algo para agregar valor a um serviço e, quando isso se concretiza, a venda acontece de forma natural.