O médico da Casa Branca declarou nesta 5ª feira (29.fev.2024) que, de acordo com o exame físico anual, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está em plenas condições para exercer as funções do cargo “sem a necessidade de ajustes ou adaptações”.
O presidente realizou seu exame físico na manhã de 4ª feira (28.fev) no Centro Médico Militar Nacional Walter Reed. Segundo o médico responsável, Kevin O’Connor, a saúde do democrata permanece estável, incluindo sua fibrilação atrial assintomática, marcha rígida e alergias sazonais. Leia a íntegra do documento (PDF – 264 kB, em inglês).
Ainda segundo o relatório, Biden está usando um aparelho de pressão positiva nas vias aéreas para tratar sua apneia do sono. Ele removeu um carcinoma basocelular do peito no ano passado, sem necessidade de tratamento adicional. Além disso, ele realizou um tratamento de canal em um dente em junho, sem maiores complicações.
O documento afirma que o presidente tem “hábitos saudáveis”, abstendo-se de tabaco e álcool, e mantendo uma rotina regular de exercícios. Ele é descrito como um “idoso robusto e ativo de 81 anos”. Além disso, o texto afirma que o presidente continua “apto” para cumprir as responsabilidades do cargo de chefe do executivo norte-americano.
Em declaração a jornalistas, porém, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, negou a necessidade de Biden realizar um teste cognitivo, afirmando que o presidente democrata “se submete a um teste cognitivo diariamente”, pois frequentemente “transita de um tópico para outro, demonstrando compreensão detalhada desses assuntos”.
Desde o início da sua campanha, Biden tem sido alvo de críticas sobre se sua idade poderia afetar sua capacidade de cumprir um 2º mandato presidencial. As críticas são principalmente provenientes do ex-presidente Donald Trump, que tem 77 anos, e de seus apoiadores.
Em fevereiro, o promotor especial Robert Hur concluiu que não havia evidências suficientes para acusar criminalmente o presidente pelo manuseio de material classificado após deixar a vice-presidência em 2017. Hur justificou sua decisão citando os problemas de memória de Biden, o que dificultaria a convicção do júri.
Além disso, apenas neste mês, o democrata cometeu 2 “tropeços”. Na 1ª vez, em 4 de fevereiro, chamou o presidente da França, Emmanuel Macron, pelo nome de François Mitterand, presidente francês que morreu em 1996. Na 2ª vez, em 8 de fevereiro, referiu-se ao presidente do Egito, Abdel Fattah El-Sisi, como o “presidente do México”. Os 2 equívocos entram em uma lista de momentos de embaraço do democrata. Relembre os principais: