A New York Fashion Week, um dos maiores eventos de moda do mundo, começa na 6ª feira (9.fev.2024). O evento é realizado duas vezes por ano, em fevereiro em setembro, e gera uma receita de aproximadamente US$ 887 milhões.
A semana, organizada pela CFDA (Associação dos estilistas norte-americanos), atrai aproximadamente 232 mil pessoas, resultando em US$ 532 milhões em turismo. Adicionalmente, o evento contribui com US$ 11 bilhões em salários e US$ 2 bilhões em receita fiscal anual, segundo um relatório da consultoria The Economics Review de 2020.
A moda é uma das indústrias mais importantes globalmente. Antes da pandemia, estima-se que a receita da indústria variava de US$ 1,7 trilhão e US$ 2,5 trilhões. Em 2024, a receita está projetada para aumentar de 2% a 4%, apresentando variações em diferentes regiões e países.
O segmento de luxo deve ser o principal impulsionador, com uma expetativa para crescer globalmente entre 3% a 5%. Além disso, prevê-se que o crescimento das vendas no varejo não luxuoso permaneça estável em 2024, chegando até 4%.
Nomes conhecidos do mercado de luxo, como as francesas Chanel e Hermès e o conglomerado suíço Richemont, responsável pela marca de relógios Cartier, dominam 98% dos ganhos nesse segmento. A holding francesa LVMH, proprietária da Louis Vuitton e da Dior, destaca-se como a mais rentável, encerrando o ano de 2023 com um lucro de US$ 16,6 bilhões.
Considerando apenas a indústria da moda, Louis Vuitton também lidera em valor de marca, atingindo US$ 47,2 bilhões segundo a pesquisa da Forbes sobre as marcas mais valiosas globalmente em 2020. A Nike segue em 2º lugar, com um valor de US$ 39,1 bilhões.
Outras marcas no top 50 incluem Gucci (31º lugar, US$ 22,6 bilhões), Hermès (32º lugar, US$ 21,6 bilhões) e Zara (41º lugar, US$ 14,7 bilhões). A Adidas está na posição 51, com um valor de US$ 12,9 bilhões, seguida por Chanel na 52ª posição, com US$ 12,8 bilhões.
