O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), aceitou o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e irá ao ato do governo federal no Estado na 5ª feira (8.fev.2024). Previsto para às 10h, deve contar com ministros lulistas para divulgar as ações do governo federal no Estado. Depois do evento público, Lula e Zema terão reunião fechada.
Esta é a 1ª vez que o presidente vai a Minas depois de ter assumido o 3º mandato como chefe do Executivo federal. Sua ausência em 2023 foi criticada por aliados, que esperavam uma visita ao Estado que foi essencial para a vitória do petista em 2022.
O governador do Estado é um dos nomes cotados para disputar a Presidência contra Lula em uma possível tentativa de reeleição em 2026. Por isso, o petista pretende ampliar sua influência na região.
A decisão de Zema segue o exemplo de outros governadores de oposição como Tarcísio de Freitas (SP) e Ratinho Jr. (PR). Ambos estiveram com Lula em eventos públicos para anunciar obras para seus Estados.
Lula chegou a Minas Gerais no início da tarde desta 4ª (7.fev) e não teve compromissos públicos na capital ao longo do dia. Ao desembarcar na capital mineira, foi recepcionado pelo prefeito Fuad Noman (PSD).
“A parceria com o governo federal é fundamental para a execução de obras e para a chegada de novos investimentos em BH. Muito feliz por receber o presidente Lula, que já demonstrou seu carinho por nossa cidade. Vem mais coisa boa por aí”, disse Noman em seu perfil no Instagram.
O empresário Walfrido dos Mares Guia, ex-ministro do Turismo e da Secretaria-Geral da Presidência nos 2 primeiros governos Lula, oferecerá um jantar ao presidente nesta 4ª (7.fev) em sua casa, no bairro Mangabeiras, região nobre de Belo Horizonte.
O ex-prefeito da capital mineira Alexandre Kalil (PSD) foi convidado, mas não irá. Kalil foi derrotado por Zema em 2022 quando tentou o governo de Minas, apoiado por Lula. Também devem participar do jantar antigos ministros do petista e deputados do Estado.
Inicialmente, Lula visitaria também Juiz de Fora, cidade comandada por Margarida Salomão (PT), mas sua ida foi cancelada. A decisão foi interpretada como uma falta de prestígio ao PT local enquanto o presidente se reunirá com integrantes de outros partidos, especialmente do PSD.
