Medida pelo IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) do Banco Central, a prévia do PIB (Produto Interno Bruto) mostrou que o país cresceu 0,01% em abril em relação ao mês anterior. Com o crescimento pouco robusto, o resultado indica estabilidade. A comparação foi feita com ajuste sazonal –usado para comparar períodos diferentes.
O dado foi divulgado nesta 6ª feira (14.jun.2024). Em março, a prévia do PIB caiu 0,36% em relação a fevereiro.
O IBC-Br cresceu 4,01% em abril em relação ao mesmo mês de 2023, na série sem ajuste sazonal. A economia subiu 1,81% em 12 meses. No acumulado de 2024, a expansão foi de 2,08%.
O PIB do Brasil é medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O indicador oficial de atividade econômica do Brasil mede trimestralmente a produção de bens e serviços. A economia brasileira cresceu 0,8% no 1º trimestre de 2024.
Já o IBC-Br é um índice criado pelo Banco Central para acompanhar os dados da produção do Brasil com uma periodicidade maior. Considera, no cálculo, estimativas para os setores (indústria, serviços e agropecuária) e não incorpora dados da demanda, como o consumo da família e consumo do governo.
O índice do BC também é utilizado pelo Copom (Comitê de Política Monetária) para auxiliar a autoridade monetária a definir a taxa básica, a Selic, no Brasil.
Segundo o último Boletim Focus, divulgado na 2ª feira (10.jun.2024), os analistas do mercado financeiro apostam em crescimento de 2,09% no PIB do Brasil em 2024. Para 2025, o crescimento esperado é de 2,00%.