Lula assina concessão dos lotes 1 e 2 das rodovias do Paraná

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta 3ª feira (30.jan.2024) os contratos de concessão dos lotes 1 e 2 de rodovias do Paraná. Os blocos foram leiloados pelo Ministério dos Transportes e pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) em 2023 e incluem um conjunto de estradas federais e estaduais que somam R$ 30,4 bilhões em investimentos.

As rodovias serão administradas pelos próximos 30 anos pelos grupos Pátria, que arrematou o bloco 1 em agosto, e EPR, vencedora do 2º lote no leilão de setembro. Os 2 conjuntos de empreendimentos contemplam 19 trechos de estradas e vão beneficiar moradores de 41 municípios da área de abrangência.

Eis os lotes:

  • lote 1: Grupo Pátria (concessionária Via Araucária) – BRs 277/373/376/476 e PRs 418/423/427 – investimento de R$ 13,1 bilhões;
  • lote 2: Grupo EPR (concessionária EPR Litoral Pioneiro) – BRs – 153/277/369 e PRs 092/151/239/407/408/411/508/904/855 – investimento de R$ 17,3 bilhões.

De acordo com o ministro Renan Filho, a partir dos contratos assinados, as empresas vão assumir em até 30 dias a gestão das rodovias e iniciar os investimentos. Ele afirmou que o modelo deve ser copiado por outros Estados.

“Com esse projeto entregue, os outros Estados precisam correr para executar projetos semelhantes. A gente pode utilizar esse modelo de concessão pelo governo federal, para atrair investidores internacionais, e ter o apoio dos Estados cedendo algumas de suas rodovias com sinergia”, disse.

O governo planeja leiloar 2 novos blocos do sistema rodoviário do Paraná em 2024: os blocos 3 e 6, que estão previstos para serem licitados no 2º semestre. Além destes, o Ministério dos Transportes projeta outros 11 leilões rodoviários até o final deste ano.

O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), classificou o modelo de mesclar rodovias federais e estaduais como inovador e vitorioso por atrair investidores e viabilizar menores tarifas de pedágio. 

“Nós tínhamos concessões de rodovias no Paraná com tarifa alta e pouca obra. Agora, dos 1,1 mil quilômetros que estamos assinando, 700 km serão de duplicação, em um modelo atrativo ao investidor e com ganho financeiro ao usuário, que vai pagar 50% em média a menos do que se pagava no passado”, afirmou.

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