Exploração da Margem Equatorial reduzirá desigualdades, diz Alcolumbre

O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) defendeu na 3ª feira (18.jun.2024) a exploração da Margem Equatorial. De acordo com o congressista, a perfuração da área irá “transformar a vida dos amapaenses” e reduzir desigualdades no Estado.

“É importante que o Estado brasileiro compreenda a necessidade de pesquisarmos e explorarmos essa riqueza para poder fazermos com que as desigualdades regionais e sociais possam diminuir no Amapá”, afirmou em vídeo publicado em seu perfil no Instagram.

O senador afirmou ainda que a exploração Margem Equatorial irá fomentar diversas áreas. “Onde se tem uma riqueza como o petróleo você gira, no entorno dessa exploração, muitos recursos para capacitação, para melhorar a academia, melhorar o ambiente de geração de emprego, qualificar mão de obra”, afirmou.

Assista (2min18s):

MARGEM EQUATORIAL

A Margem Equatorial é uma das últimas fronteiras petrolíferas não exploradas no Brasil. Compreende toda a faixa litorânea ao norte do país. Tem esse nome por estar próxima da Linha do Equador. Começa na Guiana e se estende até o Rio Grande do Norte.

A porção brasileira é dividida em 5 bacias sedimentares, que juntas têm 42 blocos. São elas:

  • Foz do Amazonas, localizada nos Estados do Amapá e do Pará;
  • Pará-Maranhão, localizada no Pará e no Maranhão;
  • Barreirinhas, localizada no Maranhão;
  • Ceará, localizada no Piauí e Ceará; e
  • Potiguar, localizada no Rio Grande do Norte.

A Petrobras tenta perfurar para pesquisas um poço na bacia da Foz do Amazonas, que, embora tenha esse nome, não é na foz do rio Amazonas. A área onde seria perfurado o poço de petróleo se encontra a 500 km de distância da foz e mais de 170 km da costa do Amapá.

A petroleira tenta conseguir uma licença ambiental do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para explorar a área.

A Petrobras conseguiu uma 1ª licença do Ibama para a Margem Equatorial, em setembro de 2023, mas para pesquisas na bacia Potiguar, no litoral do Rio Grande do Norte. A estatal já iniciou a perfuração na região para a prospecção e entende que as condicionantes ambientais para essa aprovação deveriam se aplicar também na bacia da Foz do Amazonas.

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