Ataques israelenses na Faixa de Gaza nas últimas 96 horas mataram 2 reféns israelenses e feriram gravemente outros 8, segundo o braço armado do Hamas, as Brigadas Al Qassam, pelo canal de Telegram do grupo.
“As condições deles [dos reféns] estão se tornando mais perigosas à luz da nossa incapacidade de fornecer-lhes tratamento adequado. Israel tem total responsabilidade pelas vidas dos feridos devido aos seus contínuos bombardeios”, disse o comunicado deste domingo (11.fev.2024).
Militantes do Hamas mataram 1.200 pessoas no sul de Israel e sequestraram pelo menos 250 na incursão em 7 de outubro de 2023, segundo registros do governo israelense. O país respondeu com um ataque militar à Faixa de Gaza que matou mais de 28.000 palestinos, segundo o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas.
Durante uma trégua de uma semana no final de novembro, o Hamas libertou mais de 100 reféns israelenses e estrangeiros e em troca Israel liberou 240 prisioneiros palestinos.
O principal porta-voz militar de Israel, contra-almirante Daniel Hagari, disse na 3ª feira (6.fev.2024) que 31 dos reféns restantes detidos pelo Hamas em Gaza estavam mortos.
“Nós informamos a 31 famílias que os seus entes queridos capturados já não estão entre os vivos e que os declaramos mortos”, disse ele à jornalistas.
Israel disse que 136 reféns ainda estão detidos em Gaza. O Clube dos Prisioneiros Palestinos, que documenta e cuida de todos os detidos palestinos, emitiu um comunicado dizendo que o número de palestinos presos desde 7 de outubro chegou a 6.950.
Com informações da Agência Brasil