O uso do jornal impresso como principal fonte de notícias era citado por 50% dos brasileiros em 2013. Em 2024, só 11% fazem essa afirmação. Representa queda de 39 pontos percentuais.
A categoria on-line é a mais usada como fonte de notícias: é mencionada por 74%. Os dados são de pesquisa da Reuters Institute. Eis a íntegra (PDF – 16 MB).
O estudo também mostra que 41% dos brasileiros usam as mídias sociais para divulgar notícias. Eram 42% em 2023. O top 3 é formado por WhatsApp, YouTube e Instagram.
São 43% os brasileiros que afirmam acreditar nas notícias “na maior parte do tempo”. A taxa se manteve inalterada em relação a 2023. O país ocupa o 1º lugar em termos de confiança dentre os 6 latino-americanos considerados.
No mundo, a Finlândia continua sendo a nação com a maior taxa de confiabilidade em notícias (69%), enquanto a Grécia (23%) e a Hungria (23%) são as com a menor.
Para chegar a esses percentuais, a pesquisa perguntou aos entrevistados: “Pensando nas notícias em geral, você concorda ou discorda da afirmação de que pode confiar na maioria das notícias na maior parte do tempo?”.
METODOLOGIA
A pesquisa entrevistou por meio on-line 94.943 pessoas em janeiro e fevereiro de 2024 em 47 países:
- EUA;
- Reino Unido;
- Alemanha;
- França;
- Itália;
- Espanha;
- Portugal;
- Irlanda;
- Noruega;
- Suécia;
- Finlândia;
- Dinamarca;
- Bélgica;
- Holanda;
- Suíça;
- Áustria;
- Hungria;
- Eslováquia;
- República Tcheca;
- Polônia;
- Croácia;
- Romênia;
- Bulgária;
- Grécia;
- Turquia;
- Coreia do Sul;
- Japão;
- Hong Kong (a Reuters Institute considerou como país);
- Índia;
- Indonésia;
- Malásia;
- Filipinas;
- Taiwan (a Reuters Institute considerou como país);
- Tailândia;
- Cingapura;
- Austrália;
- Canadá;
- Brasil;
- Argentina;
- Colômbia;
- Chile;
- Peru;
- México;
- Marrocos;
- Nigéria;
- Quênia;
- África do Sul.