Greve em universidades segue, pois técnicos estão parados

A Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas no Brasil) definiu nesta 2ª feira (24.jun.2024) que seguirá em greve e que não irá assinar acordo com o governo federal na 4ª feira (26.jun).

A entidade disse que o MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos), responsável pelas negociações, não enviou a versão final da proposta e que, por isso, não daria tempo para que o termo seja aprovado pelas assembleias gerais da categoria em todo o país.

Entretanto, a Fasubra disse que, caso o termo esteja de acordo com “todas as condições e propostas apresentadas na mesa de negociação”, a orientação é pela assinatura de forma favorável.

A última tratativa entre a entidade e o ministério foi em 21 de junho, com as principais alterações sendo no plano de carreira. A proposta de remuneração se manteve em 9% em 2025, +5% em abril de 2026 e +4% por “step” em 2025 e +4,1% em 2026.

Eis a íntegra da última proposta do Ministério da Gestão e Inovação aos funcionários técnico-administrativos, feita em 21 de junho (PDF – 266 kB).

PROFESSORES ACEITAM PROPOSTA

O Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) e o Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica) aceitaram as propostas do governo durante o final de semana e vão encerrar suas paralisações. A greve começou em abril.

Na prática, com a negativa da Fasubra, só os institutos federais voltarão à normalidade. Nas universidades, professores irão retomar as aulas, mas os campi terão o funcionamento das áreas administrativas paralisado.

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