A FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) afirmou nesta 3ª feira (25.jun.2024) que adiamento do Plano Safra 2024/2025 é uma “total demonstração de desorganização e ineficiência” do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em nota (leia a íntegra mais abaixo), a frente disse lamentar a decisão, que classificou como “uma sinalização preocupante do governo federal diante da crise enfrentada pelo setor”.
Segundo a FPA, os produtores rurais ficarão descobertos durante a 1ª semana de vigência do plano. Dessa forma, os problemas que estiverem na proposta inicial ainda precisarão ser corrigidos, o que levaria mais tempo para a chegada do crédito real aos produtores.
A entidade disse ainda que o momento é “urgente” e que exige isonomia da administração petista para enfrentar os desafios de continuar contribuindo com o PIB (Produto Interno Bruto), com a criação de emprego e renda e com alimento de qualidade.
O princípio da isonomia é responsável por assegurar que todos são iguais perante a lei.
ADIAMENTO DO PLANO SAFRA
O ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) disse nesta 3ª feira (25.jun) que o Plano Safra para 2024/2025 será anunciado em 3 de julho. Inicialmente, havia a previsão de que o governo realizasse um evento na 4ª feira (26.jun) para apresentar o plano.
O setor espera cerca de R$ 500 bilhões, mas a equipe econômica, liderada pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda), ainda não bateu o martelo sobre o montante.
Eis a íntegra da nota divulgada pela FPA nesta 3ª feira (25.jun):
“A FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) lamenta profundamente o adiamento do Plano Safra 2024/25, numa total demonstração de desorganização e ineficiência do governo federal.
“Importante ressaltar que os produtores rurais ficarão descobertos durante a primeira semana de vigência do plano, ou seja, todos os problemas que estiverem na proposta inicial ainda precisarão ser corrigidos, o que leva mais tempo ainda para a chegada do crédito real aos produtores.
“Uma sinalização preocupante do governo federal diante da crise enfrentada pelo setor.
“Entendemos que o momento é urgente e exige isonomia governamental para que possamos enfrentar os desafios de continuar contribuindo com grande parte do PIB brasileiro, da geração de emprego e renda, além do alimento de qualidade e sem inflação na mesa do brasileiro.
“Frente Parlamentar da Agropecuária.”