O Manchester United, sob a liderança de Sir Jim Ratcliffe, co-proprietário do clube e proprietário da Ineos, está considerando a venda dos naming rights do estádio Old Trafford. A estratégia visa levantar fundos para financiar a reforma ou a construção de um novo estádio. Atualmente, o clube enfrenta dívidas de 653,3 milhões de euros.
A venda dos naming rights de estádios no mundo se tornou comum, porém gera controvérsia na Inglaterra, onde os nomes dos estádios possuem um valor histórico para os torcedores. Apesar disso, clubes como Arsenal e Manchester City já adotaram essa prática com o Emirates Stadium e o Etihad Stadium, respectivamente.
Vale ressaltar que o estádio de 114 anos, conhecido como Old Trafford, nunca teve seus naming rights vendidos. Em uma possível reforma, o clube pode optar por manter o nome Old Trafford, anexando um parceiro associado, similar ao Estádio de Wembley, ligado à empresa EE.
Até o momento, o Manchester United não divulgou detalhes sobre como pretende financiar a reforma ou a construção de um novo estádio. A Ineos de Ratcliffe pode buscar uma combinação de fundos públicos e privados para realizar o projeto.
Para Jim Ratcliffe, uma reforma do Old Trafford poderia custar cerca de 1 bilhão de euros, aumentando a capacidade do estádio para entre 80.000 e 90.000 lugares. Uma nova construção poderia custar cerca de £ 2 bilhões. Os planos de Ratcliffe para o estádio ganharam destaque após problemas com vazamentos no telhado de Old Trafford.
Além da venda dos naming rights, o Manchester United planeja aumentar os preços dos ingressos em 5% para a temporada 2024-25. Este será o segundo aumento consecutivo, após 11 temporadas sem reajustes.