Governo e entidades da educação assinam acordo para encerrar greve

O governo assinou nesta 5ª feira (27.jun.2024) um termo de acordo com professores e técnicos dos institutos e das universidades federais para encerrar a greve dos profissionais.

Os ministros Camilo Santana (Educação) e Esther Dweck (Gestão e Inovação) participaram da cerimônia. Os técnicos-administrativos em educação decidiram nesta 5ª feira (27.jun) aceitar a proposta ofertada pelo governo em 11 de junho, durante mesa de negociação.

Entre os pontos apresentados, estão:

  • reajuste médio de cerca de 30% em 4 anos – haverá aumento de 9% em 2025 e de 5% em 2026;
  • acelerar a progressão na carreira; e
  • incentivo à qualificação dos profissionais.

Representantes dos professores das universidades também fizeram a assinatura de acordo nesta 5ª feira (27.jun). As medidas passam por estes itens:

  • reajuste de 9% em janeiro de 2025 e de 3,5% em maio de 2026;
  • reestruturação na progressão entre os diferentes níveis de carreira.

Pela proposta, o salário inicial de um docente com doutorado que trabalhe 40 horas semanais sai de R$ 9.900 para R$ 13.700. Já a remuneração de um professor titular, no topo da carreira, passa de R$ 20.530 (valor de abril de 2023) para R$ 26.326 em 2026.

A expectativa é de que até 3 de julho haja rodada de assembleias dos professores da rede pública de ensino superior para a saída da greve, que começou em 15 de abril. Esse grupo é representado pelo Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior).

Em 27 de maio, professores dos institutos federais haviam entrado em acordo com o governo, por meio do Proifes (Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico).

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