Indicador de custos industriais cai no 1º tri e alcança 28,8%

O ICI(Indicador de Custos Industriais), que mensura os custos da indústria de transformação brasileira, registrou queda de 1% no 1º trimestre de 2024 em relação ao trimestre anterior. O indicador está em 28,8%. Eis a íntegra (567 kB).

O indicador voltou a cair depois que registrou um avanço no 4º trimestre de 2023. Segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria), o movimento de queda foi causado pelo recuo de 2 dos 3 componentes do ICI: o custo da produção, que caiu 1,4%; e o custo de capital, que registrou queda de 2%.

“A queda é positiva, pois significa menos custos para o empresário da indústria de transformação. Mas, quando comparamos com o primeiro trimestre de 2020, os empresários industriais ainda enfrentam um cenário de custos elevados para manter profissionais, para conseguir capital de giro e para continuar produzindo”, diz a economista da CNI, Paula Verlangeiro.

Custo com capital 

O índice de custo com capital caiu 2% no 1º trimestre de 2024 e, com isso, o indicador registrou queda pelo 4º trimestre seguido. Segundo a CNI, o resultado é reflexo das quedas da taxa básica de juros, Selic.

Custo com pessoal

O índice que mensura o custo com a produção industrial caiu 1,4%, depois de ter apresentado alta no 4º trimestre de 2023. O componente custo com pessoal recuou 3,5%. Segundo a CNI, a diminuição foi puxada pela queda de 3% da massa salarial no início do ano, enquanto o emprego avançou 0,5% no 1º trimestre.

Os custos com bens intermediários caíram 1% devido à queda, em mesma magnitude, tanto do custo com bens intermediários nacionais como também dos custos com bens intermediários importados.

O custo com energia foi o único que subiu no trimestre, com alta de 2,1%. Também foi registrada alta de 3,1% no custo com energia elétrica, avanço de 0,6% para óleo combustível e aumento de 2% do custo com gás natural.

Custo tributário

A soma dos tributos federais e estaduais pagos pela indústria divididos pelo PIB industrial avançou 1,7% no 1º trimestre de 2024 ante o 4º trimestre de 2023.

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