A confiança dos executivos de finanças do Brasil subiu no 4º trimestre de 2023, mostra estudo realizado pelo Ibef-SP (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças São Paulo) e pela Saint Paul Escola de Negócios. De outubro a dezembro, o iCFO (Índice de Confiança do CFO) foi de 133,1 pontos ante a 127 pontos do trimestre anterior. Eis a íntegra (2 MB).
O iCFO mede as expectativas dos executivos em relação à economia nos próximos 12 meses e serve de termômetro para diferentes setores produtivos. É subdividido em três componentes: confiança na macroeconomia, no setor de atuação e na empresa. A escala de pontuação do iCFO vai de 20 a 180, em que 180 pontos indica o maior nível de otimismo e 20 pontos o maior nível de pessimismo.
Quando se analisa isoladamente a confiança dos CFOs em relação à macroeconomia, o indicador (iCFOm) apresentou a maior volatilidade. No último trimestre, chegou a 130,8, com uma variação negativa de -1,1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.
Já quando se compara os índices referentes ao setor e à empresa, observou-se uma variação positiva. O iCFOs (setor) alcançou 135,8 pontos, uma alta de 12 p.p., e o iCFOe (empresa) chegou a 132,8 pontos, aumento de 7,5 p.p.
O otimismo dos executivos reflete as projeções de rentabilidade e lucratividade das empresas. Segundo a pesquisa, 71,7% dos entrevistados dizem esperar aumento do retorno sobre patrimônio líquido.
Também aumentou para 75% a parcela dos executivos que afirma esperar pelo aumento do Ebitda (margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).
De acordo com o estudo, as principais preocupações dos executivos no 4º trimestre de 2023 foram:
Em relação ao destino dos investimentos previstos nos próximos 12 meses, os executivos responderam:
- 21,9% dizem que serão aplicados na ampliação da capacidade instalada da empresa;
- 20,7% afirmam que vão investir em tecnologia da informação;
- 16,1 dizem que vão investir em novas linhas e unidades de negócios.
