A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e o MPT (Ministério Público do Trabalho) firmaram um acordo para combater o assédio moral e sexual no futebol. É consequência de uma Ação Civil Pública movida em 2021 pelo órgão depois do caso do ex-presidente da entidade, Rogério Caboclo (entenda abaixo).
O acordo, divulgado pelo MPT, determina a criação de canais de denúncias e de medidas preventivas, pois, tais movimentações “ajudam a garantir um ambiente seguro”. Um eventual descumprimento das obrigações, por parte da confederação, está sob pena de multa. Leia a íntegra do acordo (PDF – 41 kB).
Assédio na CBF
O Tribunal Regional Federal da 2ª Região e o Ministério Público do Rio de Janeiro arquivaram as acusações de assédio sexual contra Rogério Caboclo por falta de provas. Entretanto, casos semelhantes ao do ex-presidente da CBF não são exclusivos de seu mandato.
Em 2022, a ex-diretora de Patrimônio da CBF, Luísa Rosa, entrou na Justiça para cobrar da entidade uma indenização de R$ 1,8 milhão. Ela afirma que houve casos de assédio moral, assédio sexual e discriminação depois ser promovida de cargo durante a gestão do presidente Ednaldo Rodrigues.
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