“Precisava cortar de algum lugar”, diz Padilha sobre veto a emendas

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, justificou o veto de R$ 5,6 bilhões em emendas à congressistas. Disse ser preciso “cortar de algum lugar” e afirmou que o governo poupou saúde, educação e segurança pública.

Segundo Padilha, o motivo do veto foi uma orientação do Ministério do Planejamento e Orçamento diante da inflação mais baixa, o que contribui para a redução da arrecadação federal.

Esse veto que aconteceu foi exatamente para que você pudesse equilibrar o orçamento público diante uma boa notícia que é a inflação mais baixa”, declarou. “O argumento que existe é que tinha R$ 5 bilhões a menos do que estava no Orçamento e precisava tirar de algum lugar”, completou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a LOA (Lei Orçamentária Anual) com vetos de R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão –aquelas não impositivas e direcionadas pelas comissões permanentes da Câmara e do Senado.

Ele concedeu entrevista nesta 2ª feira (29.jan.2024) depois de reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Padilha declarou que o assunto foi a retomada do ano Legislativo e a agenda econômica para redução do deficit fiscal e reequilíbrio da economia.

O principal tema da agenda é a MP (medida provisória) 1.202 de 2023, que trata sobre a reoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. Padilha declarou que terá um trabalho de negociação com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O 2º cancelou a reunião de líderes marcada para esta 2ª (29.jan).

Padilha afirmou que terá reunião com o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE) nesta 2ª feira (29.jan.2024) para tratar da agenda na casa.

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