Drones com mísseis serão utilizados pelo Exército até 2027

O Exército brasileiro começará a utilizar drones com mísseis até 2027, no atual ciclo de Planejamento Estratégico, segundo a corporação. A tecnologia está em fase final de avaliação.

Os SARP (Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas), como são chamados os drones, fazem parte do escopo de 3 Programas Estratégicos do Exército Brasileiro: Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), AvEx (Aviação do Exército) e Astros.

Os mísseis serão incorporados aos modelos Nauru 100C, já presentes na Força. Os drones deste tipo têm quase 8 metros de envergadura, 3 de comprimento e pode chegar a uma velocidade de até 110 km/h, com autonomia de 10 horas de operações, sejam diurnas ou noturnas.

O drone conta com um sistema de câmaras potentes, com 8 motores com baterias independentes, permitindo a realização de decolagens e pousos verticais automáticos, possibilitando a decolagem e aterrissagem em ambientes críticos e confinados.

Com peso máximo de decolagem de 150kg, o Nauru 1000C executa vários tipos de monitoramento aéreo grande versatilidade, pois foi desenvolvido para missões que exigem operações em cenários diversos, suportando chuva fina, leve ou neblina, por exemplo.

Todo o controle destas aeronaves é feito de dentro de um contêiner para transporte e operação do SARP, com estações de controle de solo, câmeras e monitores que mostram em tempo real o que a aeronave está captando lá fora de acordo com a necessidade de cada missão.

O Poder360 questionou o Exército sobre quantos drones vão ganhar mísseis e como serão utilizados, mas não foi respondido. O espaço segue aberto para manifestação.

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